quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Te contei 4 °bimestre

Rio de Janeiro,07 de novembro, de 2013

Te contei 

 

Justin Bieber picha muro em São Conrado.

 Em cinco dias ele destratou fãs, encerrou uma apresentação antes da hora e virou noite em boate. Idolatrado por adolescentes, o cantor canadense Justin Bieber, de 19 anos, tem mostrado seu lado ‘bad boy’ desde que chegou ao Brasil, na sexta-feira. Na madrugada de terça-feira, ele se envolveu em mais confusão: foi flagrado pichando o muro do desativado Hotel Nacional, em São Conrado. Testemunhas contaram que seguranças foram agressivos com quem tentou fotografá-lo com latas de spray nas mãos.

— Os seguranças falavam para não fotografar. Justin estava visivelmente alcoolizado — contou a despachante Ilana Ruela.

Justin fez desenhos e pichou frases em inglês, como “Respeite a privacidade”. Antes de partir, por volta das 5h, ele teria xingado fotógrafos e feito gestos obscenos. Uma patrulha da UPP Rocinha esteve local e foi fotografada com o cantor ao fundo pichando a parede.

Na manhã de terça, três homens cobriram com tinta branca o que foi grafitado pelo cantor. Fãs se revoltaram.

— Ele tinha deixado a marca dele na cidade — reclamou Júlia Fajardo, de 15 anos, que chorou ao ver desenhos cobertos.

Procurada, a PM não se pronunciou sobre a presença da viatura no local sem que os policiais tivessem coibido a ação do cantor. A equipe da 15ª DP (Gávea) apura se o cantor cometeu crime previsto no artigo 65 da Lei no 9.605, que prevê detenção de três meses a um ano para quem picha edificações. Policiais foram até a casa onde Justin está hospedado, no Joá, para que ele fosse ouvido, mas até a noite desta terça Justin não havia sido localizado.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Educação 4°bimestre

Rio de Janeiro,01 de novembro, de 2013

Educação Cidadã

Entendemos a educação como porta de entrada para uma sociedade de fato cidadã. Mas aqui cabe definir o que entendemos por cidadania. Cidadania é o oposto de privilégio. Cidadania só existe em uma sociedade isonômica. E isonomia não significa padronização. Longe disso, acreditamos que a verdadeira cidadania é aquela que se constrói na diversidade de escolhas. Quanto mais diversa uma sociedade, mais rica será sua contribuição para a vida de todos. A isonomia aqui abordada é a igualdade de oportunidades. Independentemente de qualquer característica específica, nós somos cidadãos brasileiros e é responsabilidade nossa (e não somente do Estado) lutar para que o acesso a tudo aquilo que garante a inclusão social seja universal. Nesse sentido, a educação é um dos primeiros pontos. A igualdade de acesso ao processo educacional é fundamental em uma sociedade pautada na informação e na qualificação do trabalho. Como desenvolver um comportamento cidadão dentro de uma mentalidade que se norteia pela busca do exclusivo e não do inclusivo? É aí que entra a “Educação Cidadã”. Não há educação de fato se ela não for cidadã. Não há problema algum em um sistema educacional privado de qualidade. Ao contrário, saber que a educação é um produto tão valorizado é algo extremamente estimulante. A questão é outra: como aceitar que somente a educação como mercadoria deve ser tratada como produto de qualidade? Como aceitar que uma imensa maioria da população seja excluída do processo educacional por conta de questões meramente econômicas? É necessário ressaltar um processo simples e cristalino: a luta contra a desigualdade e a busca por isonomia se dá a partir dos direitos. As conquistas de cada um são consequências desse processo. Logo, como ressaltou o tweet da UNESCO e o artigo da FSP, de nada adianta continuarmos pensando de forma individualista. Vivemos em sociedade. Cabe em grande parte às nossas ações o que será dessa sociedade e quais as suas consequências sobre nós, indivíduos.